Os Três Yanas (Caminhos) do Budismo

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

O Vajrayana é um dos três yanas (caminhos) principais do Budismo.

Vamos ver quais são esses três caminhos:

1-Theravada

É o yana da renuncia, onde apenas monges praticam os ensinamentos do Buda e a meditação.

Nessa forma de Budismo o enfoque é o Nobre Caminho Óctuplo e as Quatro Nobres Verdades, ensinamentos centrais dos ensinamentos de Buda, explicando o porque da prática, e a prática em si, que consiste em moral, ética, concentração e meditação.

O Nobre Caminho Óctuplo ensina como atingir o Nirvana, e as Quatro Nobres Verdades ensinam o porque fazer isso, elas retratam a condição humana de insatisfação e sofrimento, e como atingir uma grande e permanente felicidade e plenitude.

Com a ética e moral praticamos a bondade e como não ferir os outros.

2-Mahayana

É o yana da realização e reconhecimento.

Possui um grande conhecimento da compaixão e vacuidade.

O Mahayna por ser dedicado a compaixão se preocupa muito em praticar a caridade, por isso não é só praticadas por monges, mas também por pessoas comuns.

Os praticantes são orientados pelos monges, que os ajudam a despertar a consciência e também atingir a iluminação.

Por não ser praticados apenas por monges, é mais lógico que esse yana tenha muito mais popularidade, e consiga muito mais discípulos.

Nesse caminho também é como o Theravada em um sentido de pratica da bondade, motivados pela compaixão, então não é só fazer o bem, como abolir o mal também.

3-Vajrayana

É a linha esotérica do Budismo, e surgiu no Tibet.

Esse caminho se preocupa em sermos felizes com nós mesmos, isso inclui ter auto-estima, um tema que não é abordado muito pelas outras yanas.

Quando somos felizes com nós mesmos é lógico que não vamos fazer o mau aos outros, e sim o bem.

Também chamado de Yana (Caminho) do Diamante, isso porque se dedica a fortalecer a nossa mente como um diamante, sendo forte, transparente, indestrutível.

O Vajrayana tem praticas de meditação muito particulares, que temos que receber a iniciação para poder praticar, além de incluírem mantras, mandalas das quais visualizamos e usamos a imaginação.

Diferente do Theravada não existe renuncia nesta forma de Budismo, pois tudo é usado para conseguirmos o autoconhecimento e a iluminação.

Os problemas nesta forma de Budismo são vistas como aprendizados, aprendizados sobre nós mesmos e o mundo, ajudando a chegarmos ao objetivo budista, que é a iluminação. Esse pensamento é igual a diversas escolas místicas e esotéricas Ocidentais, como formas de Esoterismo e Misticismo como a Umbanda, porém essa forma de pensar dos tibetano budistas não veio do ocidente.

O mundo que não é espiritual também tem muito a nos ensinar, não é só a parte religiosa, mas a vida com suas dificuldades, e com o Vajrayana que nos ajuda nelas, vamos aprendendo bastante.

A meditação nos fortalece para lidarmos com o mundo, e os ensinamentos nos ajudam a tirar maior proveito das aprendizagens.

Essa forma de Budismo também usa nossas emoções negativas para acabar com elas, isso também traz grande autoconhecimento.

Não existe renuncia a raiva, desejos ruins, elas são usadas para destruírem a si mesmas no treinamento esotérico.

Assim a Psicologia Ocidental também atua, não é renunciar as emoções e pensamentos negativos, é nos conscientizando delas que elas se acabam, a medida que vamos os percebendo, eles vão perdendo a força e influencia, assim nos libertamos.

É assim no Budismo Esotérico e na Psicologia que nos tronamos mais felizes e saudáveis.

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