Sermos Conscientes da Própria Vida

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

Uma vida lúcida é uma vida da qual sabemos o que estamos fazendo, não vivemos na inconsciência, na ignorância de não entendermos certas coisas importantes, para isso é importante buscar o autoconhecimento, estudar sobre o nosso interior do ser humano, isso ajuda na compreensão da vida.

Apesar de já desenvolvermos o autoconhecimento em outras vidas, nos esquecemos do que aprendemos nelas, o que não quer dizer que perdemos a evolução, mas a memória sim, então para termos uma vida consciente, lúcida, em cada vida em que ouve o esquecimento, é importante retomar o autoconhecimento.

Lucidez é não fazer o mau, entender sobre a vida, o que fazemos e as conseqüências que nossos atos trazem, não em um sentido kármico necessariamente, mas em um sentido do conhecimento das pessoas, incluindo a gente e suas ações e reações.

Vamos dar um exemplo simples: Uma pessoa foi traída, e essa traição pode ter razões muito complexas, que o traidor não conhece, e esse ato pode ter sido feito por culpa dele, pois não dava atenção a sua mulher, nem carinho e nem atenção.

Mas a traição também pode ter acontecido por que quem fez a traição gosta de safadeza e etc.

Essas são duas situações que demonstram que necessitamos enxergar a vida para compreende-la, e quando a compreendemos vivemos em profundidade.

Claro que o conhecimento sobre a vida tem limitações, para cada pessoa tem a sua, tem os pontos que consegue enxergar com facilidade e outros que não, e até mesmo um iluminado tem suas limitações de conhecimento, sabedoria e etc. assim como também tem defeitos.

O autoconhecimento nos leva a entendermos os porquês da vida, ou o estudo de Psicologia.

A medida que vamos evoluindo na presente vida, vamos entendendo os porquês dos acontecimentos dela, quem passa por esse processo vai perceber que coisas que ele tinha muita dificuldade de entender, hoje não tem mais.

O aprendizado nunca acaba.

Os desafios que aparecem na vida é justamente para aprendemos alguma coisa que não sabemos.

No começo de nossa aprendizagem espiritual no mundo humano, temos uma tendência a só nos importarmos com o que é esternos a nós, como as aparências, ilusões, materialismo, posses, status e etc., mas no decorrer de nossa evolução vamos aprendendo a nos importarmos com o que existe por dentro.

No início de uma vida, mesmo já tendo considerável evolução, ser alguém do bem, o ser humano só conhece o que é externo, e que está cheio de ilusões, mas quando o ser humano vai se autoconhecendo, vai descobrindo ou redescobrindo seu interior.

O que importa é o que está dentro.

A medida que vamos progredindo, vamos nos importando mais e mais com o nosso interior, pois a verdade está dentro de nós.

Tudo existe dentro de nós.

Muitas vezes na vida temos que passar pela experiência para aprender, mas em uma caminho de evolução espiritual ou para quem já atingiu o Nirvana, as respostas vão aparecendo sem precisarmos passar pela experiência.

Uma criança quando a mãe fala para ela não colocar o dedo na tomada, mas mesmo assim ela fica tentando enfiar, até tomar um choque, isso é diferente quando passamos pela evolução ou pelo Nirvana, pois a criança teve que ter a experiência, isso no processo espiritual não ocorre.

No misticismo se fala que estamos vivendo para lembrarmos de quem somos, e segundo esse pensamento somos deuses, pois tudo existe dentro de nós.

A evolução é eterna e vamos cada vez nos tornar mais parecidos com Deus, sem nunca chegar a ser como ele, pois ele é infinito, a vida é infinita, o progresso é infinito.

Nós nos identificamos com o ego, que segundo os budistas e a Psicologia Analítica ou Junguinana o ego é uma ilusão, nosso real ser é o que existe dentro de nós.

Dentro do ego achamos que somos Ele, mas não somos, só o autoconhecimento pode mostrar como é o nosso interior.

Nós somos o que é a nossa essência, e no processo de evolução vamos nos deixar de nos identificar com o ego, apesar dele ainda existir e ter uma função do bem, que nos ligarmos ao que é externo e fazermos o bem.

O que somos por dentro não mostramos geralmente ao mundo.

O ego em um sentido de identificação com ele, ele cria uma mascara da qual acreditamos no que somos, mas é a aparência.

Quando não temos conhecimento sobre a vida, sobre o autoconhecimento e não temos uma meta elevada, deixamos a vida nos levar, sem saber da profundidade que existe nela, de conseguirmos uma realidade muito melhor trabalhando para descobrir nosso interior.

Ter metas elevadas é muito importante na vida.

Não é para deixarmos de nos identificar com alguma coisa, apenas com o ego, e nos identificarmos com coisas muito melhores, coisas espirituais.

O ego é o mundo da forma, e nosso mundo tem formas, vemos carros, apartamentos, prédios, arvores e tudo na rua.

Não podemos nos libertar do ego, pois ao fazê-lo eliminaríamos as formas, elas fazem parte do nosso mundo interior.

Nós temos personalidade, individualidade, caráter, ego e etc.

Não abandonamos o ego, mas tomamos mais consciência sobre ele.

Quanto mais nos autoconhecemos, melhor a vida fica, nos tornamos mais plenos ou mais parto disso.

As pessoas tem uma mania muito grande de reclamar da vida, mas vão ficar nessas reclamações que não são boas? vão procurar uma vida melhor?

O trabalho interno é nos construímos como algo melhor.

Quando reclamamos, seja para jogar frustrações em cima do outro, para nos aliviarmos de nossas emoções ruins, nós construímos para nós mesmos o que reclamamos, principalmente se repetimos muito o que falamos.

É importante paramos de reclamar, tentar mudar, falar coisas boas, determinar coisas boas, acreditar em coisas boas, isso é uma construção que fazemos para nós mesmos, e uma transformação também.

Quando ficamos com muita coisa ruim na nossa mente, essa energia nos contamina tudo, e atraem coisas ruins para nós.

Podemos ter uma vigilância sobre o que falamos, assim podemos nos descobrirmos e mudarmos.

Quando falamos coisas boas e mantemos a mente positiva, então coisas boas acontecem, e nossa energia se enche de coisas boas, assim atraímos coisas boas.

E muitas vezes quando contamos coisas boas a quem é negativo, não nos quer bem, eles podem vibrar o ruim e essa vibração pode causar sofrimento ou atrair uma coisa ruim.

Nós nos conectamos com o que passa na nossa mente, então é importante nos conectarmos a coisas boas, abandonar o pessimismo, a insegurança, o medo e etc.

Quanto mais positivos formos, tanto melhor para a gente.

Muitas vezes quando acontecem coisas ruins, atraímos isso para a gente, ou quando acontecem coisas boas também.

Não precisamos ficar neuróticos e com medo, mas se trabalhar para ir mudando aos poucos, assim vamos nos lapidando.

Muitas vezes é uma questão de costume mudar pensamentos, estamos acostumados a pensar negativo, então é começar a se trabalhar para mudar a forma de pensar, pensando o positivo.

Quando acontecem coisas ruins, muitas vezes é para nos mostrar que estamos fazendo coisas que não são boas, então necessitamos mudar.

Namste

 

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