Técnica da Psicologia do Budismo Esotérico para Lidar com os Problemas

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

O Budismo Esotérico ensina que quando estamos positivos emocional, energética e mentalmente somos felizes.

Somos felizes quando temos abertura e disponibilidade para apreciarmos e interagirmos com nós mesmos, o ambiente e as pessoas a nossa volta.

Quando estamos carregados de idéias pré-concebidas, exigências e expectativas não somos felizes, ai reduzimos nosso espaço interno e não conseguimos nos mover neles. Ai existe a rigidez interior.

A flexibilidade interna é felicidade, e isso acontece quando percebemos todas as nossas necessidades e a dos outros. 

Quando nos mantemos fechados, não percebemos o que é bom para a gente ou aos outros.

Ter abertura de idéias significa, justamente, felicidade, que significa que não estamos atados a nós mesmos, não precisamos ter razão, estarmos certos, temo um desprendimento e relaxamento sobre isso.

Não estarmos presos aos desejos dos outros também é felicidade, pois indica não estamos sendo dominados, agindo de acordo com uma visão que não é nossa, e que muitas vezes significa que estamos sendo controlados por outras pessoas.

Para sermos felizes e encontrar espaço dentro de nós mesmos Lama Gangchen ensina uma técnica, que é colocar dentro de caixas objetos que representam teus problemas, ou escreva eles em um papel.

Precisamos muitas vezes nos separar de problemas, isso para ver o tamanho do peso que carregamos eles nas costas, e do quanto isso é ruim.

O foco desse exercício é nos libertarmos das cargas que carregamos, e enxergarmos isso.

Quando adquirimos consciência disso e recuperamos nossa energia, o problema deixa de ser ruim, e passa a não nos influenciar mais negativamente.

Como ensina a Psicóloga do Budismo Esotérico Bel Cesar, quando isso ocorre o problema deixa de ser um problema.

Bel Cesar também ensina que as pessoas tem apego aos seus problemas, e é difícil admitir isso.

O pior sofrimento, segundo Bel Cesar, é o apego ao sofrimento.

Uma vez que estamos acostumados com nosso próprios problemas, não nos reconhecemos, não sabemos quem somos sem eles.

Por isso Lama Gangchen ensina a colocar nossos problemas em caixas, para um dia podemos conviver sem eles. Mas se quiserem permanecer com eles, ensina esse guru, vocês podem se desfazer delas.

A caixa é o apego ao problema, se nos desfazermos delas, separamos o problema de nós mesmos, então somos infelizes.

É importante que exista uma separação entre os problemas e nós mesmos, assim não misturamos nosso emocional e mental ao problema.

O filho de Bel Cesar, o Lama Michel, ele entendeu que teria problemas a vida toda, e que não poderia ser feliz quando os problemas acabassem.

Então decidiu ser feliz independente dos problemas, ai a vida dele mudou.

Lama Michel ensina a sermos felizes independente aos problemas, e sua mãe e seu mestre, Lama Gangchen, ensinam a separarmos o problema de nós mesmos, afastá-los de nossas emoções e emoções, sem deixar de resolvemos, mas sem absorve-los.

Mas é recomendado fazer o exercício das caixas ou de papel, para termos uma vivencia do que foi ensinado aqui.

O exercício procede se sentindo falta do problema, podemos olhar o papel ou a caixa, mas isso trará a percepção de que o problema não é algo bom, assim ficamos mais motivados a nos separar dele, e podemos de fato poder fazer isso.

Os problemas não fazem parte de nossa mente ou emoções, para sermos felizes precisamos nos identificarmos sem o problema.

Com esse exercício podemos também saber o quanto é preciso estar leve e limpo, estar bem.

Lama Gangchen ensina que para os ocidentais a palavra paciência está associada ao apego ao sofrimento, então que quando estamos com um problema, falamos: precisamos ter paciência com esse problema.

Então esse guru budista ensina a substituir a palavra paciência por espaço interior, assim quando falamos: preciso ter paciência com esse problema, ao invés disso, dizer: preciso ter espaço interior com esse problema.

Ou ainda, quando falar preciso ter paciência com certa pessoa, substituir por: Eu preciso ter paciência com essa pessoa.

Não se trata de se separar fisicamente do sujeito feito neste exercício, mas sim de recuperarmos nossa autonomia interior, nosso espaço interior, que é ficar invulnerável a situações desagradáveis internas.

Assim afirmamos para nós mesmos que precisamos ser felizes, ao invés de afirmar que precisamos nos manter com lidamos com o problema e ter paciência com ele.

Assim nossa menta vai entender cada vez mais que precisamos ser felizes, e colocar isso como busca de nossa vida.

Ao termos paciência ficamos exaustos, então superamos uma situação externa sofrendo.

Algo externo abala nosso interior, mas o ideal é preservarmos estando bem internamente.

Nos conscientizando da situação, tudo fica claro, e esses exercícios nos ajudam a ver o caos que pode acontecer.

A consciência é o que traz crescimento interior.

Se não podemos sair de um problema, podemos não nos deixar abalar internamente por ele, não nos contaminar ou definir por ele.

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