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Thomas Merton, a Meditação
Cristã e sua Filosofia de Entrega a Deus Por: Ryath (Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)
A Meditação Cristã surgiu nos primeiros séculos
do Cristianismo, mas depois desapareceu, ficamos sem registros históricos
dela, então que surge Thomas Merton, que fez diversas viagens a Ásia e
buscou um diálogo entre as religiões do Oriente com a crença de Jesus. Foi dessa forma que renasceu a meditação Cristã,
que é uma pratica vista sobre o prisma do Cristianismo, mas também é muito
igual a Oriental, o que muda é a linguagem e interpretação do que acontece
durante a pratica meditativa. Toda interpretação da pratica da meditação nessa
linha é cristã. Thomas Merton foi um escritor e um monge, com
mais de 70 livros escritos, o que ajudou muito a divulgação Meditação
Cristã. Merton nasceu em 1915, o que é algo recente, é
foi um monge beneditino, e ensinou que a meditação é uma experiência com
Deus, em uma escuta do próprio coração. Nesse sentido o coração é a sede dos sentimentos,
do amor, não é o coração físico que bombeia sangue para o corpo. A meditação seria uma entrega a Deus, de nosso
coração e do silencio. Toda a obra de Merton é voltada a vida
contemplativa, que é o que os orientais chamam de viver o aqui e agora,
viver o momento presente, o absoluto. E isso não era somente o que pregava,
mas também o que vivia. A vida contemplativa é a própria meditação, que é
a entrega ao amor de Deus. Thomas tinha uma filosofia linda sobre união do
homem com Deus na experiência da meditação, ensinando que Deus opera em nós
quando repulsamos nele, e que isso é muito produtivo, e traz tranquilidade. Para repousarmos em Deus, além de praticarmos a
meditação, também tem que seguir uma moralidade, e isso é muito parecido com
a obra de Sidarta Gautama, o Buda, que como caminho de autoconhecimento e
iluminação, lançou a pratica moral, a meditação e a consciência plena, que é
estado chamado por John de contemplação, pois cada religião tem sua
linguagem. Para Merton a vida contemplativa é se manter com
toda força entregue ao amor de Deus e do próximo, isso em um processo
interno, e no extremo é fazer a vontade do Criador de Tudo. Sua filosofia também ensinava que o homem
interior entra em si de forma simples, isso em suas palavras, e que fazendo
isso o homem encontra Deus. Esse encontro com o divino nos faz penetrar a luz
do que é simples, e da unidade em Deus. Antes de morrer em 1968, Thomas viveu como um
eremita no Jardim do Abade em que vivia.
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