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Insatisfação e Nirvana Por: Ryath (Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)
Buda ensinou que estamos normalmente
insatisfeitos com diversas situações da vida, como nascimento, doença,
sofrimento, morte, envelhecimento. Esses são as causas sempre descritas nas
Quatro Nobres Verdades. O Budismo também aborda como insatisfação
diversas situações desagradáveis, que não gostamos como: não obter o que
queremos e os problemas da vida. Lama Michel Riponche ensina algo que pode nos
ajudar com os problemas, que é sabermos que nesse mundo material os
problemas vão sempre existir, e que sua vida mudou quando ele decidiu ser
feliz independente dos problemas. Mas para decidimos ser felizes apesar dos
problemas, temos que encontrar a felicidade, que o amor, seja em que sentido
for, seja o espiritual, dos nossos relacionamentos com as pessoas que
amamos, e o amor-próprio. A melhor forma de felicidade é a que vem com o
Nirvana, e ela não vai mais embora, e é muito intensa, extremamente
recompensadora. O Nirvana além de nos tornarmos extremamente
felizes é o antídoto para a insatisfação. Quando estamos muito felizes não gostaríamos que
as coisas fossem diferentes, pois do jeito que está é maravilhoso, então é
assim que o Nirvana dribla a insatisfação, que é com o bem-estar e os
sentimentos maravilhosos que adquirimos com sua conquista. Mas mesmo atingindo o Nirvana vamos passar por
problemas e sofrimentos, mas por possuirmos a felicidade, podemos decidir
sermos felizes apesar dos problemas. O Nirvana é maravilhoso, e não acaba. A causa da insatisfação para o Budismo é a falta
de conhecimento sobre a realidade de nossa própria natureza, do que somos e
como somos, de nossa identidade egoica, que podemos estar apegados a ela,
mas elas nos deixam inseguros e com medo de perde-las, pois estamos apegados
a ela. Nossa mente está sempre tentando proteger esses
apegos a nós e nossas características, isso gera raiva, insegurança, ciúme,
indecisão, ingenuidade, orgulho, vaidade e diversas negatividades
interiores, mas que temos que tomar conhecimento para mudar, a medida que
vamos enxergando essas negatividades, elas vão a medida que nossa
consciência vai se conscientizando desses pontos, sumindo, então vão
surgindo virtudes, qualidades do bem. Quando o autoconhecimento é muito grande, e isso
é perfeitamente possível, então atingimos o Nirvana. Além de pontos negativos em nossos interiores,
existe uma diferença entre pessoas que estão apegadas a características
egoicas, e outras que são egoístas, são duas coisas diferentes, o egoísta
está extremamente apegado ao material, e não se importa com interiorização,
mas é perfeitamente possível mudar se ele quiser. O egoísta ele é normalmente invencível ao outro,
não gosta de emoções positivas e por isso não procura o Nirvana, também não
está conectado ao seu interior, mas tudo isso é mutável. É importante sabermos a diferença entre ter ego,
e ser egoísta. Egoísta é um seguidor do ego, como o Budista é
seguidor do Budismo, ou o Hinduísta é seguidor do Hinduísmo. Por mais avessos que podemos ser ao medo da
mudança, quando nos transformamos não sofremos, e a vida continua,
continuamos tendo objetivos, sonhos e desejos, então não é um bicho de sete
cabeças, a vida continua sem sofrimentos. O medo é sempre algo ilusório, não existe de
concreto, assim ensina a Psicologia. Nós temos medo da mudança, mas ela vem e
continuamos a vida sem que isso cause grandes conseqüências. A transformação gerada pelo autoconhecimento só
nos melhora, não traz sofrimento. Só mudamos o que é ruim com o autoconhecimento, o
que é bom sempre melhora, isso são condições da vida, a forma como a
natureza é. Todos os nossos textos podem ser reproduzidos. Convidamos você para conhecer nosso site, se desejar, trabalhamos para sua evolução, e é nossa alegria a sua visita e leitura. Recomendamos as seções: Realidade Espiritual e Energética, Textos para se Iluminar, Nirvana e Mestres Ascensos, Mandalas e Outras Práticas. . Textos e Praticas muito importantes: |