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Autoconhecimento e Espiritualismo em Sócrates
Por: Ricardo Chioro – Ryath (Inspirado espiritualmente) Sócrates (nascido em 470/469 a. C. e morto em
399 a.C) é considerado o maior filosofo da antiguidade. Enquanto que os
filósofos anteriores procuravam explicar o mundo, Sócrates insatisfeito com
essa busca tentou explicar o que o homem é. Esse importante
filosofo chegou a conclusão de que o homem é o que ele é por dentro, não o
corpo, mas o que se serve do corpo, a consciência. Ele foi muito
longe na resposta para sua questão, foi muito profundo. O que o homem é
por dentro é sua alma, chamada por Sócrates de Psyché. A ciência da
Psicologia tem esse nome por causa de Psique (que significa Psyché) + logia
(estudo) significa o estudo da alma, querendo dizer o estudo do que o ser
humano é por dentro. Muitas definições
podemos dar para o que o homem é por dentro, como a personalidade, o
caráter, a bondade, que por fim definem todas as ações da pessoa, por isso o
ser humano é o que ele é por dentro. É o interior que define como usamos
nosso corpo. É a mente e o
emocional que controlam o corpo. Sócrates ensinava sem cobrar nada em praças e
ginásios, diferente dos filósofos anteriores a ele, tal era seu
desprendimento. Também era carismático e atraia as muitas pessoas para sua
filosofia. Não que cobrar por trabalho seja errado ou algo
materialista, precisamos sobreviver no mundo, mas o desprendimento e
desinteresse material levam ao trabalho voluntário. Sócrates buscava ajudar as pessoas a se
autoconhecerem, a refletirem de como podiam melhorar sua vida baseado no que
é certo e bom, isso era um trabalho de cuidar a própria alma (psyché). Era a
tarefa que acreditava ser dada a essa grande filósofo por Deus, e realmente
era sua missão. Devido as vivencias do ser humano a personalidade de
cada um é única, todos são diferentes por dentro. Cada ser é único. “ A maneira como Sócrates fazia as pessoas conhecerem-se a si mesmas também estava ligada à sua descoberta de que o homem, em sua essência, é a sua psyché. Em seu método, chamado de Maiêutica, ele tendia a despojar a pessoa da sua falsa ilusão do saber, fragilizando a sua vaidade e permitindo, assim, que a pessoa estivesse mais livre de falsas crenças e mais susceptível à extrair a verdade lógica que também estava dentro de si. Sendo filho de uma parteira, Sócrates costumava comparar a sua atividade com a de trazer ao mundo a verdade que há dentro de cada um. Ele nada ensinava, apenas ajudava as pessoas a tirarem de si mesmas opiniões próprias e limpas de falsos valores, pois o verdadeiro conhecimento tem de vir de dentro, de acordo com a consciência, e que não se pode obter expremendo-se os outros. Até mesmo na atividade de aprender uma disciplina qualquer, o professor nada mais pode fazer que orientar e esclarecer dúvidas, como um lapidador tira o excesso de entulho do diamante, não fazendo o próprio diamante. O processo de aprender é um processo interno, e tanto mais eficaz quanto maior for o interesse de aprender. Só o conhecimento que vem de dentro é capaz de revelar o verdadeiro discernimento. Em certo sentido, dizemos que quando uma pessoa "toma juízo", ela simplesmente traz à consciência algo muito claro que já estava "dentro" de si. Assim, as finalidades do diálogo socrático são a catarse e a educação para o autoconhecimento. Dialogar com Sócrates era se submeter a uma "lavagem da alma" e a uma prestação de contas da própria vida. Como disse Platão: "quem quer que esteja próximo a Sócrates e, em contato com ele, põe-se a raciocinar, qualquer que seja o assunto tratado, é arrastado pelas espirais do diálogo e inevitavelmente é forçado a seguir adiante, até que, surpreendentemente, ver-se a prestar contas de si mesmo e do modo como vive, pensa e viveu".” (Antônio Carlos Fragoso Guimarães)Esse trabalho lembra muito o dos Psicólogos hoje em
dia, embora acredito que sejam diferentes. Mediunidade Sócrates ouvia vozes ou pensamento que lhe prevenia
sobre perigos que poderia sofrer, fazendo evitar passar por problemas e
sofrimentos. Essas vozes também guiavam a sua caminhada. Isso
acontecia desde a sua infância. Sócrates era ajudado por um espirito amigo familiar. A mediunidade de
Sócrates “é algo muito específico que diz respeito muito particularmente
à excepcional personalidade desse filósofo, colocando-se no mesmo plano de
um tipo de mediunismo que se fazia presente em certos momentos de
concentração muito intensa e em momentos de reflexão bastante próximos aos
arrebatamentos de êxtase em que Sócrates (assim como ocorria com Buda,
Plotino, Joana D'Arc, etc) mergulhava algumas vezes e que duravam
longamente.” (Antônio Carlos Fragoso Guimarães) A vida filosófica
desse grande filósofo também começou com por causa da mediunidade, não a
dele, mas de outra pessoa, onde um de seus amigos consultou o oráculo de
Delfos e obteve a informação que Sócrates era o homem mais sábio de sua
cidade, Athenas. Então o maior
filosofo da antiguidade com sua humildade começou a pensar que não poderia
ser melhor que ninguém, por isso começou a questionar tudo e todos. Era essa
a intenção do Oráculo, encaminha-lo para o trabalho de sua vida. Com o passar do tempo começou
a perceber que as pessoas não pensam em suas vidas, no seu comportamento, em
como melhorar baseado na ética e nas virtudes, então esse foi o trabalho que
Sócrates se dispôs a fazer, trabalhando a filosofia no intimo dos homens.
A Crença de Sócrates Sócrates acreditava nos Deuses Gregos, assim como seu
aprendiz Platão, porem os dois não ficavam apenas com a Fé já estabelecida,
acrescentaram suas filosofias junto a visão espiritual vigente do seu povo. Sócrates acreditava em reencarnação também e na evolução do bem, do intimo de cada um, até que chegasse o momento em que o ser não precisaria mais voltar a carne, pois já tinha progredido muito seu intimo através do autoconhecimento. Ler obras espirituais nos faz evoluir espiritualmente. Leia nossos textos para sua evolução espiritual, eles são espirituais, ou uma sugestão de luz: leia um texto nosso semanalmente. Conheça o texto: Como Evoluir Espiritualmente. |