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Mestre Eckhart – Filosofia e
Misticismo – Parte 1 Por: Ricardo Chioro – Riath (Texto inspirado pelos Mestres da Luz) Mestre Eckhart foi um famoso místico que pertenceu a ordem dos dominicanos, também foi filósofo que tinha muita audácia. Viveu entre 1260 à 1328 D.C. Teve filósofos famosos e místicos que seguiram seu pensamento, entre eles Nicolau de Cusa e diversos santos. Dizia o filósofo que é tema de nossos texto que a tentação de pecar ajuda no autoconhecimento, desde que a pessoa seja integra e não se deixe levar pelo erro. Dizia esse mestre que não se levar pelo impulso do pecado aumenta nossas virtudes psicológicas. Seus ensinamentos místicos, os que vão além do
ego é que toda criatura que está vazio de toda criatura está preenchido de
Deus. Os praticantes de Zen Budismo gostam muito de Eckhart, e tem alguns ensinamentos místicos iguais. O Zen prega o desapego do eu, e que esse desapego traz o nirvana que é a integração com o cosmos. O Eu para o Zen é uma ilusão. O Zen não fala de Deus, mas a integração com tudo ou com Deus são praticamente a mesma coisa, isso porque o criador de toda existência está em tudo. Tanto o Zen como Eckhart ensinam a ir além de nós
mesmos, isso é um estado ampliado de consciência que é estudado pela
Psicologia Transpessoal. Essa ciência estuda o ser uma além de si mesmo, em
varias experiências religiosas a consciência sai dos limites do ego e sua
consciência abrange mais coisas do que si mesmo como outros seres ou a o
próprio divino. Mestre Eckhart dizia que a alma deve
querer ansiosamente Deus e seu amor, que isso leva ao objetivo que é se
integrar com o criador de tudo. Dizia o filósofo Eckhart para se
amassemos a nós mesmos, para amar os demais como nós mesmos, isso também é
uma forma de consciência que vai além de si mesmo. Esse filósofo dominicano ensinava que se não
amassemos os outros menos que a nós mesmos, não conseguirá amar a nós
mesmos. Dizia que temos que amar todos igualmente, inclusive nós mesmos. A alma deveria ser sempre satisfeita, sem nunca
precisar de nada, então ela clamaria pelo que de mais elevado existe. O Zen busca essa integração de si mesmo com tudo,
sem falar em Deus, mas ai vemos muitas semelhanças entre a forma de
Misticismo Cristão que apresentamos e o Misticismo Budista. Deus é um com tudo que é vivo, uma unidade, tudo
depende Dele, mas Ele não depende de nada. Falando de Deus dizia que existem um vestido que encobre o Criador na nossa personalidade, então que devemos nos despir dessa roupa que acoberta, que a justiça e a bondade são exemplos do que é encoberto.
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