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A Dualidade dos Orixás e sua
Importância para a Administração da Realidade Por: Ryath (Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)
Olorum é o Divino criador de tudo, inclusive dos
Orixás que concretizaram e concretizam sua criação, e a administram. Olorum é o princípio que está na origem de tudo,
ele tira um pedaço de si mesmo para formar qualquer vida no universo, mas
sem perder essa parte, pois assim que a tira, se forma nele outra idêntica,
então ele está na origem de tudo, é o meio por onde tudo se concretiza e
realiza. Sem Ele não existiria nada. Os Orixás estão na origem de tudo no universo,
pois foram os primeiros a serem criados, e são criadores e mantedores de
toda realidade, que a fazem com a energia do Criador de Tudo. A nível da criação, e esse é um conhecimento
místico, tudo é uno, e Deus é a unidade original, mas em um segundo nível da
criação também, começa a se formar a dualidade. Em primeiro nível o masculino e feminino existem
indissociadamente, é ai que existe a idéia que Deus é Pai e Mãe, mas no
segundo nível a dualidade começa a si diferenciar, como masculino-feminino,
passivo-ativo, irradiante-concentrador, positivo-negativo. No primeiro nível existe Deus, no segundo se
formaram os Orixás, sendo que eles se complementam em seres que são ou
masculinos ou femininos, irradiadores ou absorvedores, passivos ou ativos e
etc. Nas energias que são classificadas na Umbanda
como As Sete Linhas, são energias divinas que são administradas, cada uma
por dois Orixás, onde uns são passivos e outros ativos, uns são masculinos,
e outros femininos, se complementado em seus trabalhos. 1-Na irradiação da Fé temos Oxalá e Oyá. 2-Na irradiação do Amor temos Oxum e Oxumaré. 3-Na irradiação do Conhecimento temos Oxossi e
Obá. 4-Na irradiação da Lei temos Ogum e Oro Iná 5-Na irradiação da Justiça temos Xangô e Iansã. 6-Na irradiação da Evolução temos Obaluaiê e
Nanã. 7-Na irradiação da Criação temos Yemanjá e Omulu. Na dualidade do segundo nível existem Orixás
machos e fêmeas. Nas qualidades positivas e negativas dos Orixás,
onde os positivos regulam os processos criativos, enquanto que os negativos
servem para tudo o que se degenerou, fazendo eles voltarem a ser
construtivos. Por exemplo: Oxalá irradia a fé o tempo todo, mas
para os que a desvirtuam, então vem Oyá, que atua nos processos negativos
para retificar e tudo o que foi degenerado. Outro exemplo: Oxossi irradia o tempo todo
conhecimento, mas para quem desvirtua o conhecimento, Obá vem para
retificar. Assim como os seres são imperfeitos e podem atuar
negativamente, necessitam de Orixás que lidam com os processos negativos, e
concertam o que foi feito de ruim, assim tudo o universo conspira para
evoluirmos espiritualmente. Esse aspecto dual não existe em Deus, ele é
apenas um em si mesmo, e não precisa voltar a ser positivo, pois ele é
perfeito. Deus não compartilha com ninguém sua unicidade,
pois ele é impenetrável, assim não voltaremos um dia de volta para dentro
criador, de onde fomos originados, mas sim evoluiremos eternamente, cada vez
mais próximo dele, e também mais parecido com Ele, mas sem nunca
conseguirmos atingir seu ser total, pois tudo é infinito, inclusive a
evolução espiritual e toda a criação de Deus. Assim os Orixás são infinitos, tudo o que existe
e Deus também o é.
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