As Deidades Existem, e Foram Criadas por Deus

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

Deus nunca foi criado, ele sempre existiu, e deu origem a tudo, e tudo é gerado nele e por ele.

Deus jamais desampara qualquer ser que seja, tudo o que tem vida é um pedaço que ele tirou dele mesmo, formando outro ser, fazendo isso sem se perder, o pedaço que ele dá para criar vida, se refaz nele.

Assim Deus ama demais todos os seus filhos de forma igual, ninguém é privilegiado pelo amor divino, o Criador ama da mesma forma um ser humano normal, um iluminado, uma abelha, um tubarão, uma mosca, uma arvore, uma pedra e etc. sendo qualquer ser que seja, mas o ama demais e de forma igual a todos.

Para cuidar de toda sua criação Deus se dividiu em 64 seres, cada um com qualidades particulares suas, e da mesma forma que não perde o pedaço que ele tira Dele para criar vida, também não perdeu nada de si mesmo ao fazer essa criação magnânima, desses sessenta e quatro seres.

Então existe esses 64 seres, assim como Deus também, em toda sua forma, do mesmo jeito que era antes de fazê-los.

Esses 64 seres são as divindades ou Orixás que existem dentro do Criador, que emanam a energia Dele, que é distribuída por esses seres para toda a criação.

Cada divindade cuida de energias em particulares, que compete a sua parte que é correspondente a que foi feita do Divino Criador.

Uma divindade que tem a fé como a parte que recebeu do criador, é responsável por enviar essa energia do criador para toda realidade.

Segundo a Umbanda, quem administra a fé são Oxalá e Oyá, que seriam em outras culturas, como a grega por exemplo, Apolo e Andrômeda, ou na cultura Hindu, como Brahma e Tara, ou egípcia, como Khnum e Shait, e assim vai por todas as religiões ou civilizações.

Deus se manifesta também por suas divindades ou Orixás, que são emanadoras de suas energias.

Cada parte de uma divindade corresponde a uma parte do Criador, como ensinamos acima, no texto, mas essa qualidade também existe nele, assim juntos Deus e as deidades atuam criando, mantendo e modificando a realidade, seja em qualquer um dos Sete Planos da Vida, que inclui o Plano Físico, que é o que vivemos no momento.

Cada qualidade divina é um mistério, um mistério que tem uma função especifica em tudo o que existe.

Todas as deidades juntas são como Deus, mas ele é maior que todas elas.

Deus, também conhecido como Gita no Hinduísmo, ou Olorum na Umbanda, se manifesta em tudo o tempo todo, pois ele é o principio e o meio de tudo.

Tudo o que acontece, acontece nele.

Toda a realidade é uma extensão de Olorum, e todos os seres são uma multiplicação Dele, que tirou um pedaço de si para criar cada vida.

A finalidade das deidades ou Orixás é manifestar Gita, pois são individualizações de suas qualidades, e isso é muito interessante.

Cada deidade cuida de um aspecto que rege a criação, um aspecto divino.

Assim como exemplificamos com a Fé acima, outra qualidade de Deus, como o amor é cuidado pelas deidades que conhecemos com o nome de Oxum e Oxumaré na Umbanda, mas no Hinduísmo é Kâma e Lakshmi, ou na Grécia como Eros e Afrodite, ou como em qualquer civilização ou religião, que dá nomes, mitologias e humanização as deidades, para poder cultuá-las.

Em todos os lugares onde se cultuava os Deuses, sempre existiu um Deus maior que todos, mas esse fato é omitido, isso porque o Cristinaismo que sempre cultuou o Criador de Tudo indo contra outras divindades, e eles nunca quiseram que tomássemos ciência disso, pois poderíamos aceitar as deidades existindo um ser maior que tudo, isso poderia existir, mas não quiseram, pois as religiões dominantes cristãs sempre quiseram o poder, então dividiram as religiões como monoteístas ou politeístas.

Sendo que as crenças politeístas sempre tiveram um Deus maior que tudo.

Na realidade não são politeístas, pois cada divindade é responsável apenas por um aspecto da realidade, da qual Gita lhe confere a energia e também atua na criação.

As deidades não roubam o lugar de Deus, sendo ele o Uno, o numero um em toda existência.

Cada deidade rege um aspecto da realidade, procurando trazer a evolução espiritual para cada um dos seres nela, também os amparando e desenvolvendo seus dons naturais, como a fé, o amor, o conhecimento, a geração e etc.

Quando os seres evoluem em graus muito altos, também se tornam manifestadores de suas qualidades divinas, porém o crescimento espiritual não tem fim, ele prossegue pela eternidade, cada vez mais nos tornando seres parecidos com Deus, mas sem jamais chegarmos no ponto Dele, pois Ele é infinito.

Deus é a origem de tudo, inclusive de suas divindades, por isso justamente a realidade não é politeísta. 

Nada pode ser dissociado de Gita ou Olorum, pois é Dele que foi formado tudo.

Nada existe fora de Olorum.

As deidades também não existem fora de Deus, e nem nada, pois se assim fosse deixaríamos de existir, pois Deus é tudo. Agora faz mais sentido a inexistência de um politeísmo, não é verdade?

Gita é tudo, e formou tudo a partir Dele, sendo que nada existe fora Dele.

Adotar o culto as divindades é adotar o culto as qualidades de Deus, por isso justamente elas são adotadas.

Esse é um recurso que toda religião usa, a partir de suas mitologias ou parábolas. E se todas utilizam esses meios, é porque assim é funcional, e é esse o meio que Gita nos deu para cultuá-lo, pois antigamente a verdade era protegida por mitologias e parábolas, e ainda o são, porém hoje em dia está se podendo revelar mais, pois as religiões estão em evolução.

Nada existe por si só, nem os Orixás, e nem nada, tudo existe no Criador e apenas Nele.

Quando adotamos um culto nas qualidades de Deus, ou seja, a suas divindades, porque assim o estamos adotando também. 

Gita é infinito em si mesmo, então tudo surge Dele, e adotamos a culto as suas divindades porque elas são intermediárias Dele, e é através Delas que vemos a grandeza, magnitude e infinitude do criador.

Deus é tão infinito que existem infinitos universos, que são tão grandes que nem podemos imaginar, também não sabemos o que existe além deles, e só em etapas muito adiante, muito adiante mesmo em nossos progressos espirituais, que podemos entender o que existe além disso, e evoluindo mais ainda, poderemos saber o que existe mais adiante do adiante, e assim vai.

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