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As Três Marcas da Existência Por: Ryath (Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)
1-Ausência de si mesmo Quando você se apega a si mesmo, você gera
angustia, porque o grande medo de si mesmo é deixar de existir. O deixar de existir é uma tipo de morte em algum
sentido, e não queremos morrer, apesar de que um dia iremos, mas a vida não
acaba, porém segundo o Budismo, em uma próxima vida seremos diferentes do
que somos agora, então o Eu muda. O que Buda pretendia era nos libertar deste tipo
de sofrimento. O Nirvana traz um desprendimento de nós mesmos, e
é esse o objetivo. A ausência de si mesmo se chama anatta. 2-Impermanencia A impermanencia é motivo de grande sofrimento
para os seres humanos, pois eles gostariam de ser permanentes, mas estamos
em constante mudança. Uma vela e uma flor postas em um altar budistas
são também símbolos da impermanencia, pois a flores murcham e a vela acaba. Nós gostaríamos de ser jovens eternamente, sem
perder a beleza, o vigor e a saúde, mas o tempo vem e muda isso, e é algo
totalmente natural, mas traz sofrimento. Nós gostaríamos que as coisas fossem estáveis,
mas são cíclicas, horas estamos bem, outra hora podemos não estar. É importante aceitarmos a instabilidade, aceitar
a realidade como ela é, aceitar a mudança, então obteremos a compreensão de
um aspecto da realidade, e não lutaremos contra ela. A impermanencia faz parte da vida, e é importante
andarmos com ela. 3-Angustia ou Sofrimento A vida para o Budismo é Dukka, que significa
insatisfatória, cíclica, cheia de altos e baixos. Doenças, acidentes, machucados e morte são coisas
que os seres humanos estão sujeitos, mas nós não queremos passar por elas,
Sidarta Gautama também não, e isso impulsionou sua vida espiritual, que foi
seguir o ascetismo, caminho que ele após anos de pratica chegou à conclusão
que não traria o seu Nirvana, e que também não o libertou de sua angustia,
pois ele não queria sofrer, assim como nós. Sidarta então se alimenta direito, pois fazia
altos jejuns na pratica ascética, e faz isso para ter energia para atingir o
Nirvana, coisa que ele consegue, e isso traz fim a sua angustia, então é
algo muito pessoal na pratica do Buda, que se resolveu com o desprendimento
sobre si mesmo, sobre o que poderia passar na vida, pois parou de se
importar com isso. Sidarta Gautama é Buda, o fundador do Budismo.
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