Autores Budistas que tem Pontos de Vista Diferentes sobre sua Fé

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

Se pegarmos ensinamentos de diferentes autores budistas, encontramos diferenças entre suas interpretações do Budismo, por exemplo: o Reverendo Genshô acha que não devemos nos preocupar com nós mesmos nem nossa auto-estima, e já a Terapeuta do Vajrayana, Bel Cesar, acredita que sim, e inclusive fala que os Lamas tem ensinamentos sobre isso.

Tanto Bel Cesar como o Reverendo Genshô tem uma certa fama nos seus meios, são considerados pessoas muito respeitadas, sérias e com muito saber.

Muitos autores que são terapeutas e escrevem em portais de auto-ajuda, tanto psicólogos como terapeutas alternativos sempre reforçam a idéia de auto-amor e auto-estima.

Então cada autor por mais conhecimento que tenha, tem sua visão.

Uma coisa que me chamou a atenção no canal do Reverndo Genshô do YouTube, é que o titulo é: Zen Budismo por Revrendo Genshô.

Essa palavra que tem no canal dele que é por, isso quer dizer que é o Zen na visão dele, desse autor, então o Budismo depende também de interpretações, e não de verdades absolutas.

Eu aprendi na Umbanda, que é minha religião, como na Psicologia e também com autores terapeutas, é que a auto-estima é muito importante, e que ela faz parte do autoconhecimento, é extremamente necessário para nos amarmos, isso faz parte do cultivo interior.

Essa semana a Psicóloga Mariah Aparecida Bressani compartilhou um post com a seguinte frase: “Amar a todos, também inclui amar a si mesmo”.

Nós fazemos parte de tudo o que existe, esta incluindo na frase que devemos nos amar também, e é ai que o Monge Genshô se contradisse, pois ele diz que é para não nós nos importarmos com nós mesmos, apenas com os outros.

O Budismo tem uma linguagem muito difícil, e cada um pode ter suas interpretações particulares, apesar de todo o conhecimento que tem tanto a Dra. Bel Cesar quanto o Monge Genshô.

Dalai Lama diz que se a ciência divergir do Budismo, ele fica com a ciência, e a Psicologia é inclusive uma ciência, que inclusive não é exata também, e muitos criadores de sistemas psicológicos também divergem, mas nunca vi divergirem sobre a auto-estima, ela é muito importante.

Mas ambas as terapias, mesmo divergindo, curam as pessoas, e o Budismo mesmo divergindo, leva as pessoas a iluminação e ao autoconhecimento, não é por causa das sua contradições que elas deixam de funcionar. Isso quer dizer que devemos ser flexíveis para aceitar a visão de mundo de cada um é diferente, pois não existe um ser igual ao outro, todos somos únicos, e devemos continuar estudando ou a Psicologia ou o Budismo, se esse for o nosso intento.

Bel Cesar e o Reverndo Genshô também discordam sobre outros pontos, não apenas um.

Nós queremos as respostas exatas para tudo referente a ciência e a religião, mas não temos nossas respostas nesse mundo de imperfeições que vivemos.

E se o mundo é imperfeito é porque tem imperfeições, e se tem imperfeições é porque tem erros.

O ideal não termos todas as respostas exatas, mas sim, o que é muito mais importante é nosso autoconhecimento, nossa iluminação, isso não é nada perto dos erros.

Buda ensinava que ele também não era perfeito, e sendo assim também é passível de erros.

Pois sim, os iluminados não são perfeitos, e tem defeitos, e se tem defeitos significam que são passiveis de erros.

É importante sim continuar estudando o Budismo, se você gostar disso, assim como outros assuntos espirituais, pois isso nos traz autoconhecimento, e ele é mais importante do que ter a “certeza de tudo”.

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