Budismo - O Desejo (Tanha) e seus Três Tipos – Kamatanha, Rupatanha e Arupatanha

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

A palavra Tanha é muito mal traduzida no Budismo.

Tanha é traduzida como desejo, mas existem muitas palavras que significam desejo em sânscrito, cada uma com sua especificidade.

Tanha não significa na verdade desejo de modo geral, mas sim uma vontade que é um agarramento repleto de ego.

No Budismo se diz que o desejo é a causa do sofrimento, mas não é todo o desejo, é Tanha na verdade.

A tradução correta seria que o desejo que tem um agarramento e é repleto de ego que é o que traz sofrimento.

Desejos de ver outro bem, de nos auto-conhecermos, de praticarmos o bem e etc. não são Tanha.

Tanha é cheia de apego, cobiça, ganância e de outras coisas que causam o sofrimento.

 

Kamatanha – São os desejos dos prazeres dos sentidos

1 - Gula - Ela nos faz comer além do necessário, uma quantidade grande que prejudica a nossa saúde.

2 - Compulsão sexual - É importante dizermos que a sexualidade equilibrada não é um problema, como ensina o Budismo, mas quando vira um compulsão, ai sim se torna um, pois é um exagero muito grande. 

3 - Cobiça - Também é um exagero na busca por dinheiro.

A pessoa ocupa o seu pensamento quase que o dia inteiro em ganha-lo, então também existe um exagero nesse sentido, um desequilíbrio.

 

Rupatanha – É o desejo da preservação do Eu, pois se choca com a realidade do mundo, que muda o tempo inteiro.

O nosso Eu também está em constante mudança.

Nossa essência, como ensina o Zen, ou nosso Contunuum Mental, como ensina o Budismo Esotérico, vão sempre existir, mas não de forma igual, pois se acredita que sempre vamos mudar, mas nunca deixar de existir.

Herdamos a nossa personalidade de outras vidas e o Karma, mas existem mudanças.

As memórias de nossas vidas passadas deixam de existir em uma próxima, então perdemos a noção de quem nós éramos, recebemos um novo nome, uma nova história, mas não tem exatamente as mesmas características das que passaram.

Mas sim, a nossa existência é eterna, nossa vida.

Quando agente se transforma muito em uma vida, nós olhamos para trás e não nos reconhecemos mais como éramos no passado, mas isso é uma coisa boa, pois acontece com um progresso grande no autoconhecimento, então a vida muda para melhor, e quase sempre nos tornamos mais felizes.

 

Arupatanha – É o desejo de não existência, de auto-aniquilação, de suicídio.

O desejo de suicido ocorre para que a pessoa fuja do sofrimento, mas como a existência é eterna, mas mutante, então a pessoa não se liberta da dor.

A forma de acabarmos com o sofrimento nesse sentido é buscar um tratamento e o autoconhecimento, isso sim vai exterminar a dor psicológica. 

Podemos estender nosso sofrimento por mais de um século, ou muito mais do que isso, quando um tratamento psicológico e psiquiátrico pode resolver o problema, ainda se fizer o uso de meditação e Yoga, ai o processo é muito mais rápido.

A Lei de Atração também é fantástica, usar esses cinco recursos nos ajudaram demais.

Buda tinha ensinamentos sobre a Lei de Atração, e é um recurso fantástico, mas aconselhamos a usar todos os cinco que sitamos.

Tenha muita fé e determinação que você vai se livrar do seu sofrimento, e realmente vai se seguir o que estamos falando.

Quanto mais fé, determinação, psicoterapia, remédios, Yoga e meditação fizer, mais você irá se libertar. É esse o caminho, tentar tirar a vida só vai atrapalhar e traser mais sofrimento ainda.

A forma de escapar do sofrimento não é se matar, mas sim se transformar para exterminar esse sofrimento.

Toda dor nasce de uma ilusão, até mesmo a de algum fato, pois ela só existe porque não enxergamos o todo, pois se fizéssemos, não sofreríamos.

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