Lidando com o Ego - Budismo

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

Andresa Molina, terapeuta e professora de terapia, ensina que aprendeu com Buda uma linha de sofrimento que passamos, da qual está unicamente na nossa mente, e que tem como influencia o ego.

Andressa ensina que no nosso trabalho as pessoas buscam elogios no trabalho, fazendo as coisas corretamente, e se de um lado buscam serem bem vistas perante o olhar dos outros, perante as criticas nos sentimos culpados, então sofrem.

O ego busca sempre o externo, que é a visão que os outros tem sobre nós, mas o que realmente importa é a visão que temos sobre nós mesmos, que é interior.

A espiritualidade é o autoconhecimento e o que está dentro de nós, então devemos buscar saber se estamos dando nosso melhor no serviço, e conhecermos nosso valor, assim não precisamos de avaliações externas.

A gente muitas queremos receber o elogio e gostaríamos que fossemos perfeitos, que não errássemos em nada, mas somos humanos, e os humanos falham, não são perfeitos, a aceitação sobre isso nos tira do sofrimento.

A Tabela Completa da terapeuta Andressa é assim:

 

Elogio X Culpa

Ganho X Perda

Prazer X Dor

Fama X Vergonha

 

Do elogio e da culpa já falamos, vamos agora para a perda X dor.

Se de um lado ficamos felizes com elogios e infelizes com a culpa, nos felicitamos com o ganho, e sofremos com a perda.

Ao mesmo tempo que ficamos felizes com o prazer, ficamos triste com a dor, e o mesmo ocorre com a fama, que é sermos bem vistos e admirados, e com a vergonha, o contrário, somos mal vistos.

Elogio e Culpa, Fama e Vergonha tem haver com a visão que os outros tem sobre nós mesmos, isso é algo superficial, o que deve importar é a visão que temos sobre nós mesmos, e trabalharmos para nos aperfeiçoar sempre, enxergando nossos erros e os aceitando com naturalidade, sem sofrer ou mal dizer, e reconhecer o nosso valor, e nos amando por ele, isso é auto-estima, não é ego, pois o amor nunca é o ego.

Não devemos deixar de seguir as instruções dos nossos superiores ou conselheiros do bem em nosso trabalho, mas o nosso autovalor e reconhecimento tem que vir de dentro, pois muitas vezes os outros jogam suas frustrações em cima da gente, nos desvalorizam por esses e outros motivos.

É importante sempre nos valorizarmos porque a maioria das pessoas hoje me dia são egoístas, e elas não se importam com os outros, fazem elogios falsos, e eles não afazem bem a nós.

O valor deve vir de dentro de nós mesmos.

No caso da perda e ganho, isso são assuntos recorrentes no Budismo, onde o prazer e o ganho nos trazem felicidade, mas a dor e a perda não.

A perda do material pode estar ligada ao materialismo, mas também não pode.

Quando ligado ao materialismo a perda das posses e status são muito sofridas, pois a ligação ao material é muito grande.

No caso dos espiritualizados pode ser sofrido uma parda material, mas não pela posse em si, mas pelos bons sentimentos que algo despertava dentro dele mesmo. Isso ocorre porque as pessoas boas se importam e buscam o emocional positivo, e isso pode ser despertado por um filme, uma musica, series de TV, conversa com amigos, ver a praia, o mar, em diversas formas de divertimento, que para o materialista não tem.

É positivo e bom ter boas emoções e não é errado ou falta de luz espiritual isso.

Mas além de buscarmos felicidade no prazer e ganho que abraçam o emocional, o Budismo ensina a conquista do Nirvana, que é uma felicidade gigantesca, é o paraíso, a completude, e isso é permanente, não acaba.

Além de buscarmos a felicidade entre diversões, também é importante buscar uma felicidade permanente.

Porém a dor, a perda, o ganho, o prazer, o elogio, a culpa, a fama e a vergonha existem na nossa mente, da forma que interpretamos a realidade, e muitas vezes está vinculado ao ego.

O ego é parte do ser humano que lida com o que está fora.

O ego é também uma ilusão.

O importante é desenvolvermos um modo de sofrermos menos, e aceitar completamente o que acontece, e nos desapegarmos do elogio, da culpa, da fama, da vergonha, do elogio. Isso em um sentido que venha da boca dos outros e abrace nosso ego.

Se temos a missão de sermos famosos e com isso ajudarmos os outros, é para fazermos essa missão, mas, se possível não se importar com o que os outros pensam mal de você, você deve ser carismático e fazer o melhor possível para ajudar e ser simpático e fazer o bem, mas a visão que deve prevalecer é a que você tem sobre si mesmo, e não o que os outros pensam de você, como sendo um ser grandioso, um grande mestre, alguém superior aos outros, esse tipo de visão que deve ser abandonada, e você ser alguém simples, como qualquer um, mas que se valoriza e tem auto-estima.

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