Nunca Deixaremos de Ter Individualidade, Ela é Nosso Espírito

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

Existe uma idéia dentro de algumas doutrinas espiritualistas de que quando concluirmos nossa evolução espiritual, quando fizermos isso, vamos retornar para Deus, de onde saímos, de quem nos criou, porém existe o pensamento contrário no Espiritismo e em outras escolas espirituais.

No Livro dos Espíritos, o ser espiritual que respondia as questões, ele ensinou que não vamos nos integrar a Deus quando concluirmos nossa jornada evolutiva.

Para a Umbanda também não retornaremos ao criador, de onde saímos, mas também não existe um final para nossa evolução espiritual, ela é eterna, vai ao infinito, e o infinito não tem fim.

Deus é infinito, sua criação é infinita, e nós somos infinitos, vamos progredir ficando cada vez mais parecidos com o Criador de tudo, mas sem jamais conseguir ser como alcançar seu patamar, crescendo nosso espírito pela eternidade.

No Misticismo se busca a integração com Deus ou com o Cosmos, isso o Cristianismo Místico, o Zen Budismo, o Sufismo, o Taoísmo, a Yoga, Escolas Esotéricas e outras doutrinas buscam isso, mas não é voltar para ao Criador de tudo, mas sim vivermos com a percepção e o sentimento de que fazemos parte de tudo, e que tudo faz parte da gente, não perdemos nossa individualidade, que ganhamos com a evolução espiritual.

Quem atinge esse nível e percepção constante de que faz parte de tudo, vive entre nós, pensa e sente coletivamente, mas tem individualidade, pensa e sente de maneira própria, busca sempre ajudar o próximo e vive um bestar, uma felicidade e uma completude muito boas, a vida se torna maravilhosa com isso, mas eles mantêm sua individualidade.

O Claudio do Portal Espiritualidade ensina que a humanidade é um, é uma coletividade, mas tem também individualidade.

Claudio faz um paralelo entre o numero um, e a palavra humanidade.

A questão 151 do Livro dos Espíritos fala o seguinte: “O conjunto dos Espíritos não forma um todo? Não constitui um mundo completo? Quando estás numa assembléia, és parte integrante dela; mas, não obstante, conservas sempre a tua individualidade.”

Nós somos seres únicos, individuais, mas quando estamos em um aglomerado de espíritos, nos tornamos uma unidade.

Claudio ensina que a humanidade é um, mas não no sentido literal, pois todos temos uma individualidade, e o processo evolutivo ocorre em tempos diferentes para cada pessoa.

Nós não nos integraremos a Deus, ensina um iluminado que Deus não nos criou para voltarmos de onde viemos, para voltar a ser como era antes, assim toda nossa trajetória não teria sentido se fosse para voltar a ser como tudo começou. 

Pessoas que gostam de trabalhar criando, com criatividade, podem enteder que uma criação sua é inútil se não servir para nada, a criação tem existir.

Qualquer pessoa que trabalhe fazendo alguma coisa, pode perceber e sentir que o que faz não servir para nada, para que fazer? Não é verdade?

Nosso Criador não nos fez para voltarmos ao zero, de onde viemos, mas sim para viver próximo dele, mas não dentro dele de novo.

Estar próximo de Deus é amar, é desejar o bem, desejar também fazer a diferença positivamente no mundo, e a partir dai podemos pensar que não gostaríamos de agir inutilmente, não fazer algo que não vai fazer a diferença, como voltar ao zero, regredir para o momento de antes de sermos criados.

Quando Deus tira um pedaço de si para criar alguém, esse pedaço se refaz nele, ele não perde nada, não precisa que nós retornemos.

Deus é a expansão criando vidas eternamente cada vez mais e infinitamente, para todos termos um processo evolutivo estarmos cada vez melhor, mais felizes, plenos e aumentar isso infinitamente.

Nosso destino é a felicidade, e a medida que formos progredindo vamos vagar mais e mais dons, inimagináveis.

Um ser de uma magnitude evolutiva enorme foi criando o Planeta Terra em milhares de anos, criando cada dimensão, esse ser é o Divino Trono das Sete Encruzilhadas.

As sete encruzilhadas são: fé, amor, conhecimento, lei, justiça, evolução e criação.

Quem vem para nosso planeta são pessoas que agem nestas sete forças.

O Divino Trono das Sete Encruzilhadas é um ser de evolução espiritual gigantesca, inimaginável para nós, Ele não é Deus.

Cada planeta que existe é como se fosse uma reencarnação de Deus, Ele entra e incorpora no Planeta, mas quem foi formando nosso mundo e as dimensões dele, foi o Divino Trono das Sete Encruzilhadas.

Se temos esse lugar para evoluirmos e nós demos bem nele, o que conquistamos, devemos isso a esse ser grandioso que tudo fez para nós, e um dia teremos a grandiosidade dele, mas não é para nos acharmos superiores por causa disso, pois é o destino de todos, e um dia vamos ser maiores que o Divino Trono das Sete Encruzilhadas.

Não busquem com isso se sentirem superiores, é a trajetória de todos, graças a Deus.

Não devemos nunca buscarmos nos sentirmos superiores, mas não alimentar o ego e enxergar nosso orgulho e vaidade, pois é assim que transcendemos esses dois aspectos da personalidade.

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