O Livro Tibetano dos Mortos e o Zen Budismo

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

Quando procuramos no Budismo informações sobre a vida após a morte, nos deparamos frequentemente com o Livro Tibetano dos Mortos, onde ele aborda a morte e a reencarnação ou renascimento.

O interessante é que no Zen Budismo refutam essa obra, pois acreditam que nela existe a impressão de uma alma que reencarna ou renasce.

Existe um ensinamento no Budismo que não aceita o conceito de alma, pois para o Hinduísmo ela é imutável, e para a doutrina de Buda tudo está em transformação o tempo todo, mas teremos outras vidas, pois a nossa existência é eterna.

O Budismo refuta a ideia de alma, por causa do conceito hindu dela, mas poriam usar o termo alma tranquilamente, desde que afirmassem que ela muda o tempo todo, e que em uma vida seremos diferentes do que na outra, pois teremos outra educação e influencias diferentes, sendo que vamos nos esquecer de quem éramos nas encarnações passadas.

O Budismo refutar a ideia de alma pode causar sofrimento, pois muita gente não entende que a vida continua, se confunde com essas palavras, já que a linguagem budista também frequentemente é difícil de entender.

É comum existir sofrimento se acharmos que a vida deixa de existir, o que não ocorre nunca, pois somos seres imortais, mas o fato de refutar a ideia de alma, isso leva muitas vezes a má compreensão, que por sua vez faz as pessoas sofrerem com depressão e angustia.

O Livro Tibetano dos mortos aborda sobre o período do bardo, que é o período que a pessoa está morta, mas ainda não renasceu em outro lugar.

O Zen professa que devemos nos desapegar do nosso eu, e que o desejo de continuarmos em outra vida, é uma forma de apego ao que somos.

O Zen considera real o Livro dos Mortos, mas não gosta que nessa abordagem mostrem que continuamos existindo após nossa morte.

Para o Zen é importante aceitarmos a ideia de que o eu não continua, pois seremos diferentes em outras vidas, e existe o apego ao que somos hoje.

Para o Zen também não devemos nos preocupar com o que vai acontecer no futuro, temos que viver o aqui e o agora.

A vida após a morte é uma realidade, a eternidade de nossa existência também é, mas para o treinamento do Zen, não devemos nos preocupar com isso, é importante o desprendimento do eu e também e viver o aqui e agora.

Para o Zen, inclusive o Eu é uma ilusão, pois nós fazemos parte do todo, e não existimos sem separado dele, e isso é mística budista, que é a integração com tudo.

Estamos integrados a tudo o que existe, e não existimos por nós mesmos, e precisamos de todo o resto.

O treinamento do Zen serve para vermos que somos o todo, e não um indivíduo sozinho e separado de todo o resto.

O Livro dos Mortos foi escrito para beneficiar todos os seres.

Sabermos sobre a vida após a morte, mas que seremos diferentes em outras vidas já serve contra a depressão ou angustia, pois o medo é de deixarmos de existir, e não é de sermos igual ao que somos.

De acordo com a Terapia de Vidas Passadas, nós trazemos influencias e tendências de outras vidas, e essa terapia faz parte da Psicologia, onde essa ciência reconhece que o tratamento funciona de verdade, e traz a cura.

Não deixem de acreditar que a vida continua, pois é isso que acontece, mas de forma diferente em uma vida para outra, porém segundo o misticismo ainda tudo o que já fomos fica conosco, guardado em nossa mente.

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