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O Mahayana e o Budismo
Esotérico Por: Ryath (Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)
Toda forma de Budismo no Tibet é Mahayana, então
não faz sentido fazer uma distinção entre esses dois. A linha do Mahayana faz parte o Zen, o Budismo
Tibetano, o Terra Pura e o de Nichiren, que são escolas budistas. O Mahayana é uma tradição, não uma escola em
particular hoje em dia. O Budismo Tibetano é o Esotérico, também tem o
nome de Vajrayana, ele é uma parte do Mahayana, assim como o Zen, o Terra
Pura e etc. Todas as forma de Budismo no Tibet são o
Vajrayana, pois ele é um conjunto de praticas do Mahayana. Tudo no Budismo Esotérico tem que aceitar os
ensinamentos próprios do Mahayana, assim como os de Buda, pois elas
originaram as escolas tibetanas. O Budismo Tibetano surgiu na Índia, e devido à
perseguição dos muçulmanos, eles saíram de lá e foram para outros países,
mas depois que a China invadiu o Tibet, os budistas voltaram para a Índia, e
tiveram contato com outras tradições budistas, coisa que não ocorria há
muito tempo, muito tempo mesmo. Ouve um afastamento muito longo do Vajrayana do
Tibet com outras escolas, como o Zen, o que causa uma dificuldade de
dialogo. O Zen, por exemplo, recebeu influencia do
Vajrayana japonês, pois o Budismo Esotérico também existe no Japão, e ai já
torna o dialogo mais fácil. Muitos Zen budistas não aceitam o Budismo
Tibetano, e o inverso também acontece. O Vajrayana tem que aceitar o Mahayana anterior
que formou o pensamento religioso do Tibet, mas não o que se desenvolveu em
outras tradições como o Zen. O zen se formou do Mahayana, mas não do
Vajrayana, e o Vajrayana se formou do Mahayana, não do Zen. Ambos tem esse corpo de ensinamentos posteriores
a suas criações, mas depois se formaram com praticas e alguns ensinamentos
distintos. Quando falamos que o Budismo Tibetano tem que
aceitar o Mahayana, é no sentido de que ele se formou dessa tradição, mas
não ouve em sua história a influencia do Zen.
Tanto o Zen quanto a tradição do Tibet tem um
passado em comum, que são os ensinamentos de Buda e do Mahayana, e essas
duas escola tem que aceitar, é somente a que fez parte do passado deles, o
que os torna com pontos em comum, como o foco na compaixão, o voto do
Bodhisttvam, o Nobre Caminho Óctuplo, a força da meditação, apesar deles
terem técnicas distintas dessa prática. O Budismo visa o respeito e o dialogo com as
outras escolas, mas nem sempre isso ocorre, as vezes existe uma disputa por
egos. Se enxergarmos que todas as tradições levam as
pessoas a iluminação, veremos que somos parceiros, não concorrentes. Fizeram uma pesquisa com vários tipos de
meditação, e o resultado foi que todas trazem o mesmo resultado, o que
diferencia é o tempo e a freqüência com que se medita. É aconselhável fazer essa pratica todos os dias,
e não apenas no templo. É importante sempre respeitarmos as outras
escolas, não nos sentirmos superior a elas, ou que nossa pratica é melhor,
esses pensamentos são destruidores, não fazem bem. Não queira ser rival, mas sim amigo,
compreendendo que existe a diferença, e que o ser humano tem a mania de
achar que o que é dele é melhor do que o que é dos outros. Cada um acredita que sua escola espiritual ou
religião é melhor que as outras, e isso é uma coisa comum, mas não por ser
comum que seja algo bom, pois é o ego. Todos os caminhos espirituais do bem, sejam os
budistas ou não, nos levam ao mesmo lugar, que ao Nirvana. Namastê
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