O que são o Vajra e o Ghanta

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

Os símbolos do Budismo Esotérico, o Vajra (ou Dorje) e o Gantha, são usado em medições chamadas Sadhanas, e devem ser usado sempre juntas.

O nome de Viajrayana, que é um dos nomes do Budismo Esotérico, vem Vajra.

O Gantha é um sino, e o cabo dele tem a forma da forma da metade de um Dorje, ambos os dois símbolos tem a representação do infinito.

Segurar o Vajra com a mão direita é nos liga aos nossos Budas, e o sino com a mão esquerda, é embalar a mandala do Yidam que estiver usando na Sadhana.

Os Yidams são divindades que aparecem nas mandalas da prática da Sadhana.

O Ghanta também simboliza a Vacuidade, que é o nosso Eu fazer parte de tudo o que existe, é uma unificação com tudo, que as experiências espirituais podem nos mostrar.

Na pratica do Budismo se transcende a visão de um Eu separado de tudo o que existe, e se percebe a realidade, que fazemos parte de tudo, e tudo faz parte da gente.

Já o Dorje representa os meios e a compaixão.

Ter a compreensão de unificação é uma sabedoria para o Budismo.

O Vajra e o Ghanta representam:

1-A compassividade

2-Sabedoria do Vazio

3-Meditação pessoal do Yidam com sua mandala

4-O Vazio Indivisível e a forma

5-As seis perfeições do Budismo, que são:

a-Sabedoria

b-Generosidade

c-Moralidade 

d-Paciência

e-Perseverança

f-Concentração

6-Caminho para a iluminação

7-O Sutra do Coração

8-Sabedoria e os meios

9-Mantras e musicas sacras

10-As formas de iluminação do Dorje

11-O corpo da verdade do Dharmakaya representado pelo sino e o corpo de gozo do Sambhogakaya e o corpo da transformação do Nirmanakaya representado pelo Vajra

Em uma meditação da Sadhana com o Vajra e o sino estão em uma avalanche de ensinamentos do Budismo.

Nas mãos o Vajra é a compaixão e o método, representando as cinco forças masculinas, e o sino é a Mandala, que é toda a sabedoria feminina da perfeição.  

Nós embalamos em nossas mãos a divindade, e toda a mandala da deidade, incorporada nos símbolos ou no próprio universo inteiro.

Tocamos nos cinco Dhyani Budas e seus consortes de sabedoria, também aos oito grande Bodhissatvas e seus consortes, os oito símbolos auspiciosos, o trono de lótus, o disco da lua e uma variedade de símbolos implementados vitais, também gerando o som do vazio que alcança nosso Buda interior.

Esses símbolos budistas nos religam a sabedoria do vazio, da iluminação, para conseguirmos alcançar esse estágio da consciência, o estágio de um Buda.

Buda significa iluminado, e todos que atingiram a iluminação podem ser chamados por esse nome.

Sidarta Gautama, o fundador do Budismo, o Buda, não foi o único que conseguiu atingir o Nirvana.

Sidarta Gautama não é o único a poder ser chamado de Buda.

O Vajra e o Ghanta são inseparáveis por que juntos representam o Vazio e as formas indivisíveis, um é a sabedoria, e o outro a compaixão, essas duas qualidades interiores são que de acordo com o Budismo Mahayana, são o caminho para a iluminação.

Sendo assim esses dois símbolos que são o assunto deste texto nunca devem ser usados sozinhos, pois eles são complementares.

Eles são usados em mãos diferentes, mas sempre tem que estar juntos.

O Dorje (é a forma) e o sino (é o vazio) juntos representam a sabedoria do Sutra do Coração.

Os Sutras são os documentos que contam a história e os ensinamentos budistas, como a Bíblia é para os católicos e evangélicos.

Abaixo estamos disponibilizando mandalas com do Vajra de quatro lados, elas são feitas para nos auto-conhecermos, nos aproximarmos da iluminação, se desejar fazer as práticas com elas, não esqueçam de ver a forma certa de utilizá-las.

Segue abaixo as mandalas e abaixo delas a explicação.

A prática com esta mandala consiste em olhar para ela, mentalizá-la (visualizá-la) e enquanto fizer isso inspirar por 7 segundos, e depois espirar também por 7 segundos, fazendo esta respiração ciclicamente.

Pode fazer este exercício pelo tempo que quiser; indeterminado.

Outros textos sobre o assunto: O que é o Vajra e O Vajra, o Ghanta e a Iluminação

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