Os Problemas que o Budismo Encontra para ser Entendido Corretamente

Por: Ryath

(Texto inspirado e intuído pelos Mestres da Luz)

Quando o Budismo chegou na China, que era uma região com dominância do Taoísmo, se usou muito a linguagem ou as palavras já existentes taoistas, para explicar a religião do Buda, como o vazio por exemplo.

O reverendo Genshô explica que traduções budistas apresentam muitos problemas para serem compreendidas, o conceito que chamamos de vazio, não é o nada, que é como nossa linguagem entende essa palavra, que é de muito difícil compreensão.

Traduziram a palavra Shunya na nossa língua como vazio, mas ela não tem o sentido de nada no Budismo, mas são traduções muito difíceis.

Os textos budistas que vão para diversos países, são traduzidos primeiro para o inglês, e depois através dos textos já traduzidos nos EUA é que são traduzidos para outras línguas, pois é muito mais fácil encontrar tradutores profissionais que sabem o inglês, do que o tibetano, o sânscrito, o híndi, o chinês, o tailandês e etc. etc. etc.

O que nós chamamos de pessoa vazia aqui no Brasil, é justamente uma pessoa que só se importa com coisas fúteis, e existem pessoas que sem querer confundem esses conceitos, pode parecer bobagem para uns, mas entender o Shunya como futilidade não é algo bom, vocês não concordam?

Eu acho imprescindível que os grandes mestres budistas no Brasil se unam, vejam a melhor forma de descrever conceitos como os de Shunya, e mudem a linguagem para o Budismo seja melhor entendido, pois entendermos errado é prejudicial.

Eu já vi pastores evangélicos falando mal do Budismo, usando para isso palavras mal entendidas, como confundir o desprendimento com falta de afeto, e falta de afeto significa falta de espiritualidade. 

Pois não nos desprendemos de tudo, mas somente do que é ruim, que inclui diversas coisas do ego, mas não ele todo, pois ele tem uma parte benéfica, que é lidar com o que é externos de nós, coisa que precisamos para beneficiar e ajudar os outros seres, inclusive para passar ensinamentos e ensinar a pratica espiritual, tanto da bondade, como da meditação e viver o momento presente.

Existem tantas confusões com as traduções do Budismo para outras línguas, que existem conceitos que até mesmo podem escapar a alguns mestres, e os que assumem isso tem consciência desse fato, e também tem humildade de assumir, pois já entenderam que não temos que mostrar nada a ninguém, e que se nos reconhecermos quem somos de verdade, e nos valorizarmos, não precisamos que os outros façam isso por nós, por isso o trabalho interno é algo muito importante.

Cada linguagem pertence a uma cultura que existe durante um tempo em diversos lugares do mundo, e elas mudam, então é sempre importante buscarmos a melhor maneira de compreender as coisas, sem que elas causem confusões, pois já abordei em outros textos como conceitos budistas maus explicados podem causar conflitos internos, e nos equivocarmos quanto ao que é verdadeiro.

Então quando o Budismo entrou na China, também teve problemas de linguagem, assim como encontramos hoje com o português.

Podemos melhorar o entendimento do Budismo conversando com os mestres e fazendo a proposta da mudança de linguagem, pois um dia isso chega no ouvido ou nos olhos de quem pode realmente fazer a mudança.

É importante sim entendermos corretamente a linguagem budista.

Namastê.

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